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- Resumo de História: Crise de 1929 (Débora Aladim)
- Resumo de História: Nazismo e Fascismo - Período entre Guerras (Débora Aladim)
- Resumo de História: Primeira Guerra Mundial (Débora Aladim)
Professor Carlos
terça-feira, 7 de abril de 2020
Dicas de vídeo aula You Tube - História - 2º Ano Ensino Médio
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- A reforma Protestante
- Resumo de História - Reforma Protestante (Débora Aladim)
- A reforma Protestante
- Resumo de História - Reforma Protestante (Débora Aladim)
Dicas de vídeo aula You Tube - História - 1º Ano Ensino Médio
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Fenícios Povos da Antiguidade
Persas Povos da Antiguidade
Hebreus - Brasil Escola
Fenícios Povos da Antiguidade
Persas Povos da Antiguidade
segunda-feira, 23 de março de 2020
3º Colegial - Sociologia - História do Pensamento Político
HISTÓRIA DO
PENSAMENTO POLÍTICO
Ao longo da história
muitos pensadores desenvolveram compreensões e reflexões relacionadas à questão
política, tais pensamentos contribuíram para a organização política de muitas
sociedades.
Pensamento político na antiguidade
Foi durante o processo de formação e organização das
primeiras aglomerações urbanas da Grécia antiga, principalmente a de Atenas,
que foi se formando uma estrutura social do tamanho de uma Cidade, mas com a
complexidade de um Estado. Assim foi se formando a pólis (cidade-estado), ela é
constituída pela acrópole, parte elevada em que se constrói o templo e também
de onde se defende a cidade, e pela ágora, praça central destinada às trocas
comerciais e na qual os cidadãos se reúnem para debater os assuntos da cidade,
assim surge a política. Neste sentido, política, se refere à vida na pólis, ou
seja, a vida em comum, às regras de organização dessa vida, aos objetivos da
comunidade e as decisões sobre todos esses pontos. Política é cuidar das
decisões sobre problemas de interesse da coletividade (da cidade-estado ou
pólis).
A teoria política
grega está voltada para a busca dos parâmetros do bom governo. Os pensadores
gregos envolvem-se nas questões políticas do seu tempo e criticam os maus
governos, pensava-se em um governo justo e uma cidade feliz. Isso significa que
esses filósofos elaboram uma teoria política de natureza descritiva, já que a
reflexão parte da análise da política de fato, mas também de natureza normativa
e prescritiva, porque pretende indicar quais são as boas formas de governo.
Neste período a relação entre ética e política é evidente,
na medida em que as questões do bom governo, do regime justo, da cidade boa
dependem da virtude do bom governante. Outra característica típica das teorias
políticas na antiguidade é a concepção cíclica da história, segundo a qual os
governos se alteram do desenvolvimento a decadência, o que representa o curso
fatal dos acontecimentos humanos. Por exemplo, quando a monarquia degenera em
tirania, dá-se a reação aristocrática que, decaindo em oligarquia, gera a
democracia e assim por diante. Entre os pensadores desse período podemos
destacar: Sócrates, Platão e Aristóteles.
PLATÃO (428 – 347
a.c)
A principal obra de Platão chama-se A República, para ele a
política é a arte de governar as pessoas com seu consentimento e o político é
aquele que conhece essa difícil arte, só poderá ser chefe quem conhece a
ciência política. Por isso a democracia é inadequada, por desconhecer que a igualdade
se dá apenas na repartição de bens, mas nunca no igual direito ao poder. Para o
Estado ser bem governado, é preciso que “os filósofos se tornem reis, ou os
reis se tornem filósofos”.
Dessa forma Platão
propõe um modelo aristocrático de poder. No entanto, não se trata de uma
aristocracia da riqueza, mas da inteligência, em que o poder é confiado aos
melhores, ou seja, é uma “sofocracia” (poder dos sábios). Assim, as pessoas
vítimas do conhecimento imperfeito, da “opinião”, devem ser dirigidas por aqueles
que se distinguem pelo saber.
ATIVIDADE. Responda em seu caderno:
a) – Como surge a
política na Grécia Antiga e a que ela se refere?
b) – Para que está
voltada a teoria política grega?
c) – Como era a
relação ética e politica na Grécia antiga?
d) – Explique a concepção cíclica da história na teoria
política grega.
e) – Cite os
principais pensadores políticos da Grécia antiga.
f) – Qual a principal
obra de Platão e o que é política para ele?
g) – Segundo Platão qual o modelo de poder seria o melhor para um bom governo?
h) – O que é
sofocracia?
3º Colegial - Sociologia - Teorias Sobre a Origem do Estado
06 - TEORIAS
SOBRE A ORIGEM DO ESTADO
As
concepções que destacaremos aqui se referem às várias ideias que alguns
pensadores têm sobre o Estado, bem como, sua origem e suas características:
TEORIAS CONTRATUALISTA: Essas
teorias foram elaboradas entre os séculos XVII e XVIII pelos pensadores
iluministas:
Thomas
Hobbes John
Locke Jean-Jacques
Rousseau
(1588-1679) (1632-1704) (1712-1778)
Tais
teorias surgem para tentar explicar como se fundam o Estado. Cindindo com o
surgimento do Estado Moderno, o contratualismo refere-se a toda teoria política
que vêem a origem da sociedade e o fundamento do poder político num contrato.
Segundo Hobbes: “o homem é lobo do próprio homem” e para coexistir com os
outros precisa da paz e da organização dentro de um Estado forte e absoluto.
O Estado
é visto como organizador, controlador e defensor das leis e dos direitos
individuais dos cidadãos, o Estado é construído pelos homens mediante um
contrato. Para os contratualistas, os homens viviam inicialmente em um estado
de natureza, ou seja, antes da fundação do Estado (concebido de forma diferente
em cada teoria contratualistas), contrario a esse Estado de natureza seria o
Estado de civilização, ou seja, com a fundação do Estado.
As teorias contratualistas
de Hobbes e Locke explicitam em comum a interpretação individualista, dado o
contrato ser um ato firmado entre indivíduos conscientes e deliberados que
abrem mão em parte ou em todo de seu arbítrio para que outrem o exerça. Esse é
o exercício estatal, ao prescrever condutas que devem ser observadas e seguidas
de forma heterônoma e externa pelos indivíduos sob a sua tutela.O contrato, ou o consentimento, é a base do governo
e da fixação dos seus limites.
De fato,
a sociedade civil nasce quando, para uma melhor administração da justiça, os
habitantes acordam entre si delegar esta função a determinados funcionários.
Assim o governo é instituído por meio de um contrato social, sendo
os seus poderes limitados, envolvendo obrigações recíprocas, sendo que estas
obrigações podem ser modificadas ou revogadas pela autoridade que as conferiu.
A
principal diferença entre esses teóricos é que, enquanto para Hobbes, o pacto
concede o poder absoluto e indivisível ao soberano, para Locke o poder
legislativo é poder supremo, ao qual deve se subordinar tanto o executivo
(soberano) quanto o federativo (encarregado das relações exteriores) e, segundo
Rousseau o poder supremo emana do povo através das leis por ele proposta e
sancionada, e todo governante deve segui-la, se não substituído pelo próprio
povo.
TEORIAS
NÃO-CONTRATUALISTA: Segundo essas teorias, o Estado desde o princípio
das primeiras civilizações está relacionado com as necessidades de cada
sociedade, essa instituição política surgiu em muitos contextos históricos
diferentes e por muitas razões: as necessidades da guerra, de administração das
obras públicas, o aumento do tamanho e da diversidade da população, novos
problemas que exigiam uma ação organizada da sociedade como um todo. O Estado
tomava forma à maneira que grupos e indivíduos dentro da sociedade entendiam
ser de seu interesse centralizar a autoridade, estabelecer métodos para
solucionar disputas e empregar a força para a conformidade a algumas normas
sociais.
Teoria de Aristóteles (384 – 322 a.c) – Origem familiar ou patriarcal:
Para Aristóteleso homem é um animal político
que vive em grupo e é naturalmente social. A própriafamília já é
uma espécie de sociedade (sociedade doméstica), onde já surge uma autoridade, a
quem cabe estabelecer as regras. Assim
surge o Estado, pelo fato de ser o homem um animal naturalmente social,
político, ele se organiza para o bem comum. O Estado provê, inicialmente, a
satisfação daquelas necessidades materiais, negativas e positivas, defesa e
segurança, conservação e engrandecimento, de outro modo irrealizáveis. Mas o
seu fim essencial é espiritual, isto é, deve promover a virtude e,
consequentemente, a felicidade dos súditos mediante a ciência.
Teoria natural – Origem em atos de força: Baseia-se na imposição de regras de um
grupo por meio da coerção física. É a "lei do mais forte" típica
do Estado de natureza. A natureza
humana diferencia os seres dentro de suas condições naturais fisiológicas,
assim muitas sociedades primitivas deram origem a suas organizações estatais.
Quando a organização social se basea no uso da força, da coerção por aqueles
que são mais fortes fisicamente e impõe aos mais fracos suas ordens.
Teoria Durkheimiana – Origem no desenvolvimento interno da sociedade: esta teoria é
possivel interprta-la dentro dos estudos de solidriedade mecânica e orgânica do
sociólogo Emile Durkheim. Localiza o aparecimento do órgão estatal como efeito
da complexidade de relações sociais estabelecidas pelo homem. Com o
desenvolvimento da sociedade simples para uma sociedade mais complexa, surge a
necessidade de um conjunto de instituições que organize as relações sociais e
suas complexidades.
ATIVIDADE. Responda em seu caderno:
a) – Cite as duas concepções (teorias) políticas sobre a origem do
Estado.
b) – Que filósofos elaboraram a concepção contratulista sobre a origem
do Estado?
c) – Comente a teoria contratualista sobre a origem da sociedade e do
Estado.
d) – Explique a principal diferença teórica entre Hobbes, Locke e
Rousseau.
e) – Explique a concepção não-contratualista da origem do Estado.
f) – Como se explica a origem do Estado na teoria de Aristóteles.
g) – Expliuqe a origem do Estado segundo a teoria natural.
h) – Explique a teoria de Durkheim sobe a origem do Estado.
3º Colegial - Sociologia - Estado Absolutista
Já existiram muitos modelos de Estados
historicamente definidos bem como muitas políticas de Estados que
caracterizavam esses Estados nos seus respectivos contextos históricos dentre
os quais podemos destacar: Estado Absolutista, Estado Liberal, Estado Liberal-democrático,
Estado Totalitário, Estado Social-democrático e o Estado Neoliberal.
05 - ESTADO ABSOLUTISTA
Foi a primeira forma de Estado moderno
historicamente definido, nesta forma de Estado a realeza centralizava todas as
decisões políticas e assumiam diretamente a administração econômica (política
mercantilista), a justiça e o poder militar; por isso, é também conhecido como
Absolutismo Monárquico, foi nesse momento que se iniciou uma estrutura
administrativa burocrática e a separação entre o público e o privado.
Esse Estado intervinha fortemente na vida
econômica, sendo em algumas nações o principal responsável pela construção de
uma base manufatureira, chegou a necessitar de um amplo quadro administrativo
para dar conta dessa tarefa. O controle da economia lhe impunha funções
complexas e especializadas para época, como o estabelecimento de normas rígidas
sobre os métodos de fabricação, os critérios para inspecionar a qualidade da
matéria-prima empregada na produção, a fixação dos preços, etc. foi neste
Estado que o poder político se centralizou fortemente no interior de um domínio
territorial-nacional.
ESTADO LIBERAL
É uma forma histórica de Estado, ele foi implantado
através das diversas revoluções burguesas ou revoluções liberais que ocorreram na
Europa Ocidental a partir do século XVII, a expressão “liberal” representava
uns dos principais ideais da burguesia. Por isso a burguesia criticava o
absolutismo e defendia os valores iluministas da “Liberdade” e da “Igualdade”;
mas a liberdade econômica sem intervenção do Estado, como defendia os teóricos
do liberalismo econômico da época (Adam Smith):“laissez-fare,
laissez-passer” (deixai fazer, deixai passar); e igualdade de decisão
política e jurídica nos negócios.
Este Estado era puramente burguês, pois além das
decisões econômicas em favor da burguesia, as eleições de representação
política eram censitárias.
ESTADO LIBERAL-DEMOCRÁTICO
É a consolidação definitiva da tomada do poder
politico pela burguesia, mas para isso a burguesia foi obrigada a buscar apoio
entre os operários e os camponeses, assim é que a democracia foi possível. Por
isso, a burguesia teve de adaptar seu programa revolucionário para atender aos
interesses da maioria da população. Esse foi o único caminho que encontrou para
assumir o poder se autoproclamando representante dos interesses da sociedade em
geral. E depois, com muitas reivindicações, os trabalhadores do campo e da
cidade foram ampliando seus direitos e conquistando seu espaço no Estado
Liberal-democrático como: o surgimento dos partidos políticos, a partir do
século XIX (com alguns movimentos operários como o ludismo e o cartismo), os
partidos políticos passaram a ser instrumentos de representação capazes de
abrigar a enorme pluralidade de princípios políticos, ideais e valores que
constituem a sociedade moderna dos Parlamentos ou Assembleias Legislativas os
ideais e direitos para suas classes.
O Estado Liberal-democrático é composto de três
poderes independentes, cujo objetivo é garantir o equilíbrio social dentro de
uma sociedade de conflitos individuais e sociais: Poder Legislativo –
responsável em criar leis, Poder Judiciário – responsável com que as leis sejam
cumpridas e o Poder Executivo – responsável em cumprir as leis.
ESTADO TOTALITÁRIO
Totalitarismo é diferente de autoritarismo. A pesar
de muitas características comuns a principal diferença é que nos regimes
autoritários não há uma ideologia que sirva “para a construção da nova
sociedade” e nem apoio popular, prevalece a despolitização que leva a apatia
política, a repressão governamental gera o medo desestimulando a participação
política. Neste regime os militares tornam-se protagonistas políticos do
governo e da burocracia estatal. Isso aconteceu em muitos governos ditatoriais
na América Latina como o caso do golpe militar no Brasil em 1964.
Os Estados Totalitários seja de direita
(conservadores) como o caso do nazismo e do fascismo, o de esquerda
(revolucionários) como os de orientação comunistas. Mobilizam a massa através
de uma ideologia ou doutrina que prega a construção de uma nova sociedade
melhor para todos, neste sentido o Estado justifica toda a repressão,
espionagem, prisão, suspende direitos individuais e políticos, evita-se a
dissidência política, centraliza as decisões governamentais.
ESTADO SOCIAL-DEMOCRÁTICO (1945 a 1973 – Welfare State (Estado de bem-estar
social), Estado de providência, Estado Assistencial).
No século XIX, logo após a 2ª guerra mundial o
mundo vivia uma que precisava de soluções, neste contexto surgiu a teoria
econômica do inglês Keynes, que indicou a importância do Estado no controle da
economia e na superação das dificuldades econômicas e sociais, neste contexto
surgiu os partidos da social-democracia que mesclaram as teorias keynesianas e
os ideais marxistas, eles diziam que ser “socialista” não significava acabar
com o capitalismo, mas fazer com que o Estado democrático tenha um programa
forte de assistência social e distribuição de renda, assim criou-se o Estado
social-democrático ou de bem-estar social (Welfare State) que se caracteriza
basicamente: Intervenção do Estado na regulação da economia, Desenvolvimento
econômico a partir da distribuição de renda, Aumento de impostos para as
classes ricas, Investimento em educação, Construção de obras públicas e
moradias, Políticas assistenciais eficazes, Estatização e modernização de
empresas, Melhorias em serviços públicos, Verticalização na produção de
riquezas naturais.
ESTADO NEOLIBERAL (1973 a 1990 – Neo-liberalismo)
Ao final dos anos 70, o Estado do bem-estar
social (Welfare state), já não conseguia dá respostas às demandas sociais
sempre crescentes (e ao inevitável aumento de custos decorrentes da expansão de
serviços oferecidos) e, por outro lado, enfrentava um estrangulamento em suas
receitas, dependentes da arrecadação de impostos.
A crise do Welfare State estabeleceu então as
condições para que forças políticas que propunha redução da intervenção estatal
na economia chegassem ao poder em diversos países, com destaque para as
administrações de Regan, nos E.U.A (1980-1988) e Thatcher, no Reino Unido
(1979-1990).
A expressão neoliberal representa o neoliberalismo,
isto é, o novo liberalismo inspirado nos ideais do liberalismo econômico
clássico do século XVII, do “laissez-faire”.
Entre as principais características do atual
neoliberalismo podemos destacar: Redução do papel regulador do Estado na
economia, Cortes nos investimentos públicos, Privatizações de empresas
estatais, Terceirização de serviços públicos, Redução ou reformulação de
programas assistenciais, Desarticulação dos movimentos sociais e sindicais.
ATIVIDADE.
Responda em seu caderno:
a) – Cite
os Estados e as políticas de Estados historicamente definidos.
b) – O
que é um Estado Absolutista?
c) – O
que é um Estado liberal?
d) – Como
a burguesia se consolidou e como a classe trabalhadora conseguiu direitos
dentro do Estado liberal-democrático?
e) – Como
é composto o Estado liberal-democrático? E qual seu objetivo?
f) –
Diferencie um Estado autoritário de um Estado totalitário.
g) –
Quais são as características de um Estado social-democrático?
h) –
Explique a origem do neoliberalismo.
i) – Cite as principais características do
neoliberalism
2º colegial - Sociologia - Teoria da Estratificação Social: Classes, Estamentos e Partidos
12
- TEORIA DA ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL: CLASSES,
ESTAMENTOS
E PARTIDOS.
No estudo das relações sociais, Weber
percebeu que nas sociedades a existência de
diferenças sociais pode ter vários
princípios explicativos, sendo que o critério de classificação
mais relevante é dado pela dominância,
em cada unidade histórica, de uma forma de
organização ou pelo peso particular
que cada uma das diversas esferas da vida coletiva possa
ter, essas esferas são: econômica,
religiosa, política, jurídica, social, cultural – cada uma com
sua lógica particular de
funcionamento. Assim Weber, destacou as três esferas (dimensões) da
sociedade, sendo que cada esfera
possui sua ordem de estratificação própria:
▪ Classes –
refere-se a ordem econômica, o interesse econômico é fator que cria uma classe,
podendo-se até considerar que as
classes estão estratificadas segundo suas relações com a
produção e a aquisição de bens; a
estratificação econômica é, portanto, representada pelos
rendimentos, bens e serviços que o
individuo possui ou de que dispõe.
▪ Estamentos (status) –
refere-se a ordem social, onde os grupos de status estratificam-se em
função do principio de consumo de
bens, representados por estilos de vida específicos, a
estratificação social é, portanto,
evidenciada pelo prestigio e honra desfrutados.
▪ Partidos –
refere-se a ordem política, que manifesta-se através do poder; a estratificação
política é assim observada através da
distribuição do poder entre grupos e partidos políticos,
entre indivíduos no interior dos
grupos e partidos, assim como entre os indivíduos na esfera da
ação política.
A
CONCEPÇÃO DE ESTADO
Segundo Weber, o Estado é uma
instituição social que mantém o monopólio do uso
legitimo da força física dentro de
determinado território, para que este estado exista é preciso
que sua autoridade seja reconhecida
como legitima. Neste sentido, o Estado é definido por sua
autoridade para gerar e aplicar poder
coletivo. Como acontece com todas as instituições
sociais, o Estado é organizado em
torno de um conjunto de funções sociais, incluindo manter a
lei, a ordem e a estabilidade,
resolver vários tipos de litígios através do sistema judiciário,
cobrar impostos, censo, identificação
e registro da população, alistamento militar, encarrega-se
da defesa comum e cuidar do bem-estar
da população de maneira que estão além dos meios
do indivíduo, tal como implementar
medidas de saúde pública, prover educação de massa etc.
DOMINAÇÃO
E AUTORIDADE
Para Weber, os conceitos de dominação
e autoridade possibilitam a explicação da
regularidade do conteúdo de ações e
das relações sociais ligada à determinada obediência
dentro de determinados grupos sociais.
Segundo Weber, dominação é um estado de coisas
pelo qual uma vontade manifesta
(mandato) do dominador ou dos dominadores influi sobre os
atos de outros (do dominado ou dos
dominados), de tal modo que, em um grau socialmente
relevante, estes atos têm lugar como
se os dominados tivessem adotado por si mesmos e
como máxima de sua ação o conteúdo do
mandato (obediência). Assim destaca-se três tipos
de dominação legitima justificadas por
motivos (fontes) de submissão ou princípios de
autoridades distintas:
*
Racional-legal – se baseia na racionalidade das leis, é um empreendimento
contínuo de
funções públicas, empreendimento este
que envolve regulamentos e registros escritos, bem
como um corpo de funcionários
especializados. A dominação legal apresenta como
característica a noção mais ou menos
disseminada de direito. Weber focaliza o problema de
que a autoridade dos governantes,
baseada na legalidade, é limitada pela ordem impessoal do
direito, e que os governados
(cidadãos) só devem obediência a essa ordem impessoal. A mais
típica forma de domínio legal é a
burocracia.
*
Tradicional – é baseado na autoridade pessoal do governante, investida por
força do
costume, é uma autoridade
discricionária, não submetida a princípios fixos e formais.
Pertencem ao domínio tradicionais
tipos de dominação gerontocrática, tais como
patrimonialismo, patriarcalismo,
sultanismo.
*
Carismático – é baseado no carisma (emoção), qualidade tida como excepcional
de
liderança, que se manifesta como uma
espécie de magnetismo pessoal mágico e que leva a
pessoa carismática a ter certa
preponderância sobre as demais. Assim o carisma pode estar
presente num demagogo ou num ditador,
num herói militar ou num líder revolucionário. É o
carisma encarnado na pessoa do chefe
que leva os liderados a se entregar emocionalmente a
essa liderança pessoal.
ATIVIDADE.
Responda em seu caderno:
a) – Explique a teoria da
estratificação social segundo Weber.
b) – Explique a concepção de Estado
para Weber.
c) – Qual a importância de estudo dos
conceitos de dominação e autoridade?
d) – O que é dominação para Weber?
e) – Cite e explique os três tipos de
dominação legítima.
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